JESSEANTENADO

domingo, 25 de setembro de 2011

CRISE INTERNACIONAL

O Fundo Monetário Internacional pode não ter dinheiro suficiente para fornecer pacotes de resgate financeiros para grandes economias da zona do euro, disse a diretora-gerente da instituição, Christine Lagarde.
Ela disse que o FMI consegue cumprir com suas atuais obrigações, mas a situação pode mudar se a crise internacional se agravar.
Publicamente, lideranças políticas insistem que não há plano para uma moratória das Grécia, mas relatos sugerem que se estuda a possibilidade de o país não pagar suas dívidas e permanecer na zona do euro.
Acredita-se que lideranças europeias estão convencidas de que o caminho a ser trilhado é recapitalizar os bancos e o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF, na sigla em inglês)
O correspondente econômico da BBC Joe Lymam afirma que a meta é aumentar o dinheiro que o EFSF disponibiliza para ajuda financeira a bancos e membros de 440 bilhões de euros para 2 trilhões de euros.
Relatos sugerem plano para Grécia não pagar dívida e seguir no euro
Lymam diz que o plano permitiria ao Banco Central Europeu comprar mais bônus de Itália e Espanha, evitando que estes países necessitem de um pacote integral de ajuda.
O ministro grego para Relações Econômicas Internacionais, Constantine Papadopoulos, disse que deixar a zona do euro seria uma catástrofe para o país.
“Pessoalmente acho que deixar a zona do euro nos levaria de volta para os anos 1960 ou 70”, disse ele à BBC, referindo-se a poder aquisitivo do país na época.
Nesta semana, o FMI e a União Europeia devem monitorar os progressos que a Grécia vem atingindo em seus planos para a redução de seu déficit.
A Grécia ainda recebe dinheiro de um pacote aprovado em maio do ano passado, embora a próxima parcela possa ser cancelada se os inspectores julgarem que o país não está cumprindo as metas de cortes estipuladas.
Analistas dizem que a possibilidade de isto ocorrer é grande.
Sem a parcela deste mês, a Grécia não deve ser capaz de pagar sua dívida a partir do mês que vem.
Um segundo pacote do FMI e União Europeia foi aprovado para a Grécia em julho deste ano, mas este ainda precisa da ratificação de um número de países da zona do euro.

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