JESSEANTENADO

quarta-feira, 24 de abril de 2013

METADE DOS PACIENTES DA MATERNIDADE JANUÁRIO CICCO É DO INTERIOR. O QUE FAZEM OS PREFEITOS COM O DINHEIRO DO SUS?

O caos instalado na Saúde pública do Rio Grande do Norte foi reconhecido pelo próprio Governo do Estado em 2012, com a decretação de estado de emergência. No atendimento materno infantil, o quadro de falta de infraestrutura é ainda mais complexo, conforme detalhado pela TRIBUNA DO NORTE desde 2011 quando, percorridos oito dos dez municípios que formam a Região Metropolitana, foi identificado que em nenhum deles a assistência a gestantes funciona a contento. 

O ponto nevrálgico do caos instalado nas unidades de saúde é a demanda oriunda do interior. Para se ter ideia, somente no ano de 2012, na MEJC, mais da metade dos atendimentos foram em pacientes de municípios vizinhos a Natal. A maternidade que deveria receber apenas mulheres com gravidez de risco, realiza partos que poderiam ser feitos em maternidades menores, nos próprios municípios de origem das pacientes.
m 2012, o município de Natal tinha 1.812 partos pactuados com 13 municípios, mas realizou 3.167 procedimentos - 1.355 a mais, sem receber o valor relativo ao excedente. O prejuízo, somente ano passado, foi de R$ 1.286.731,97. Segundo a Sesap, Macaíba pactuou com a Natal, somente ano passado, a realização 350 partos, no entanto, foram feitos 544 procedimentos nas maternidades natalenses. Macaíba deixou de repassar à capital o montante de R$ 230.817,44.

No caso de São Gonçalo do Amarante não há pactuação com a capital, no entanto, segundo a Sesap, o município encaminhou 362 gestantes para Natal. O prejuízo foi de R$ 300.741,30. 

DO BLOG : E A CULPA É SÓ DO GOVERNO ESTADUAL?

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