JESSEANTENADO

domingo, 7 de abril de 2013

VEJA QUE ABSURDO FAZ O ESTADO DA PARAÍBA COM A EDUCAÇÃO BRASILEIRA!

DO BLOG : Como se não bastasse o caos em que se encontra a educação brasileira, ainda há quem procure piorar as coisas. Nos testes de avaliação internacional de educação, o Brasil ocupa as últimas colocações. Não é pra menos, há em várias cidades do país verdadeiras " Bodegas " de Pedagogia para formação de Professores, inclusive aqui mesmo nas cidades da região do seridó. Ma como não há nada tão ruim que não possa piorar, a Paraíba consegue fazer ainda pior. Leiam esta matéria divulgada pela Tribuna do Norte :

R$ 600 + um dia de prova = diploma

Conclua seus estudos em poucos dias”. Essa é a promessa que alguns cursinhos de Natal oferecem para quem deseja queimar etapas dos ensinos fundamental ou médio sem precisar dedicar vários anos aos estudos. Em apenas um único dia, é possível obter o certificado de conclusão do ensino básico ou secundário. A proposta é ofertada em faixas publicitárias espalhadas pela cidade e chama atenção de quem deseja “ganhar tempo”. Mas a propaganda esconde um fato: é preciso viajar até à Paraíba para realizar as provas que custam entre R$ 600,00 e R$ 750,00. E há algo considerado estranho pela secretaria de Estado da Educação  (SEEC): o aluno não precisaria viajar pra o Estado vizinho, pois a mesma modalidade de ensino, com regras mais rigorosas, é oferecida aqui no Estado. 
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) estabeleceu, em 1996, o supletivo através da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Existem duas possibilidades de conseguir o certificado de ensino: aulas presenciais três vezes por semana ou apenas a aplicação de provas, popularmente chamada de “banca de provas”. No primeiro caso, os nove anos do ensino fundamental são reduzidos a dois e os três anos do ensino médio, abreviados à metade. 

Sala de aula

Quem não quer voltar às salas de aula pode optar por submeter aos exames. O aluno estuda em casa e vai à escola apenas para responder as provas. Esse tipo de ensino é previsto em lei e cabe a cada Estado controlar a aplicação dos testes. Até ano passado, no RN, as escolas particulares poderiam oferecer essa modalidade de supletivo. Porém, uma decisão do Conselho Estadual de Educação (CEE) bloqueou essa possibilidade. Atualmente, apenas a SEEC pode oferecer o supletivo através de provas. 

Assim como o CEE do RN, outros conselhos também decidiram proibir o supletivo de provas nas escolas privadas. É assim em quase todos os Estados, menos na Paraíba. No Estado vizinho, pelo menos três escolas ainda aplicam o teste. A oferta gera uma procura dos Estados vizinhos e verdadeiras caravanas invadem, a cada dois meses, a Paraíba. O presidente do CEE paraibano  faz duras críticas ao sistema. Ele alega que já tentou barrar a aplicação das provas, mas as escolas mantém o sistema através de liminares judiciais. “Isso é uma tramóia. Uma máquina de entregar certificado de ensino. Existe uma fiscalização, mas não podemos fazer nada porque eles conseguem liminares na Justiça”, diz o professor José Neto.

De acordo com o presidente do CEE da Paraíba, cerca de cinco mil pessoas fazem as provas nas escolas autorizadas pela secretaria do Estado. “Tem uma escola em João Pessoa, uma em Patos e outra em Queimadas”, explica. Mas a “farra”, como salienta o presidente, tem data para acabar. O decreto que autoriza o exercício das escolas tem validade até setembro.

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