JESSEANTENADO

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

CRISE POLÍTICA NA SÍRIA


Número de mortos na Síria já passa de 200, afirma Direitos Humanos

Ao menos 217 civis morreram e várias centenas ficaram feridas na noite desta sexta para sábado em Homs (centro) por tiros de morteiro, afirmou o opositor Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH, com sede no Reino Unido), que pediu ao povo para sair às ruas. 
Cerca de 138 pessoas, entre elas mulheres e crianças, morreram no bairro de Al-Khalidiya e 79 e outros distritos, segundo um comunicado da OSDH, que pede que o ‘povo sírio de todas as regiões saia às ruas das cidades e povoados e se levantem contra o regime que neste momento comete um verdadeiro massacre em Homs’. 
O canal de televisão Al-Jazeera citou, por sua vez, ‘fortes confrontos’ na cidade de Homs, entre o exército e grupos de desertores. 
O diretor do OSDH, Rami Abderrahman, declarou à AFP que não tinha informações sobre isso. 
No entanto, disse, o exército sírio também disparou nas regiões de Al-Zabadani e Al-Ghouta. 
Nesta sexta-feira, milhares de sírios protestaram em todo o país, particularmente em Damasco, para lembrar o 30º aniversário do massacre de Hama (centro), onde as forças do regime de Bashar al Assad dispararam, como em outros lugares, para dispersar os manifestantes. 

FONTE : JORNAL DO BRASIL


Rússia rejeita "qualquer intervenção estrangeira" na crise síria




Damasco, 7 fev (EFE).- O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, rejeitou nesta terça-feira em Damasco "qualquer intervenção estrangeira" para resolver a crise na Síria, depois de se reunir com o presidente deste país, Bashar al Assad.

"A Síria precisa de paz, e esse acordo deveria ser alcançado fora de qualquer intervenção estrangeira", destacou Lavrov após a reunião, em declarações divulgadas pela agência oficial "Sana".

O chanceler russo garantiu que Moscou "pretende continuar seu trabalho com as autoridades sírias" com o objetivo de encontrar uma solução negociada.

Da mesma forma, Lavrov lembrou que seu país está pronto para cooperar para uma saída do conflito "como foi mencionado na iniciativa da Liga Árabe em 2 de novembro".

O chanceler russo, que viajou ao país árabe acompanhado pelo chefe do serviço de espionagem exterior, Mikhail Fradkov, se reuniu nesta terça-feira em Damasco com Assad para analisar a situação na Síria e entregar a ele uma carta do chefe de Estado russo, Dmitri Medvedev.

Como declarou o próprio Lavrov à imprensa russa, o presidente Assad garantiu na reunião que está disposto a dialogar com todas as forças políticas.

"O presidente sírio está totalmente comprometido com o fim da violência, independentemente de onde provenha", ressaltou.

Lavrov manifestou que o líder do país árabe pediu ajuda "para influenciar os grupos opositores, até que se estabeleça o diálogo".

A visita do diplomata russo a Damasco, onde foi recebido por um grande número de seguidores do regime, ocorre em um dia em que países europeus como Espanha, França e Itália anunciaram que chamaram para consultas seus embaixadores na capital síria.

Países-membros do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) decidiram nesta terça-feira retirar seus embaixadores devido ao aumento da violência e à rejeição de Damasco à iniciativa árabe para a crise.

Rússia e China utilizaram seu direito a veto no Conselho de Segurança da ONU no sábado para bloquear uma resolução de condenação contra o regime sírio pela repressão.
FONTE : UOL




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