JESSEANTENADO

terça-feira, 11 de setembro de 2012

NOVE CIDADES DO SERIDÓ FICAM COM SALDO ZERO NA PRIMEIRA PARCELA DO FPM


Cerca de 60 municípios do Rio Grande do Norte ficaram com saldo zero na primeira parcela Fundo de Participação dos Municípios (FPM), referente ao mês de setembro, depositada nesta segunda-feira (10) nas contas das prefeituras.


De acordo com a FEMURN, federação dos municípios do RN, 09 municipios da região do seridó do Rio Grande do Norte, ficaram com o saldo zerado neste primeiro repasse, são eles : Acari, Caicó, Cerro Corá, Equador, Jardim do Seridó, Jucurutú, Lagoa Nova e Parelhas.

Queda de FPM provoca atraso no pagamento dos salários

10/09/2012


Uma preocupação a mais para os prefeitos do Rio Grande do Norte que estão em final de mandato ou que disputam a reeleição. Conforme previsto pelo Tesouro Nacional, o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) deverá fechar setembro, mês que antecede às eleições, com uma queda em torno de 16% em relação a agosto, até então o pior mês para as finanças municipais. A primeira cota será depositada na segunda-feira. Em valores brutos são R$ 193,4 mil, sem os descontos do Fundeb, da Saúde e do Pasep. Os prefeitos tinham esperança de uma recuperação nas vendas de produtos industrializados que pudessem engordar o IPI, uma das fontes de recursos do Fundo de Participação.

A queda na arrecadação já provocou estragos na campanha eleitoral e na vida dos cidadão, especialmente nas cidades mais dependentes do FPM, como é o caso das nordestinas. De acordo com levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), 11,1% das prefeituras disseram ter atrasado o salário dos funcionários por falta de dinheiro para alimentar a folha de pagamento. Por questões estratégicas e para evitar exploração política, a CNM não divulgou os nomes dos municípios, muito menos a distribuição deles por Estados. Disse apenas que são 532 em todo o Brasil. O atraso médio é de um mês e meio. A pesquisa da CNM mostra ainda que 47,8% (2.284 municípios) não conseguiram cumprir os compromissos com os fornecedores. 

Ele esclareceu que a fraca atividade econômica, a política de desoneração de impostos e o não pagamento de Restos a Pagar que a União deve aos Municípios piorou ainda mais a situação.  "Só este estoque de restos a pagar soma R$ 18,7 bilhões, sendo que R$ 7,5 bilhões se referem a projetos em execução que ainda não foram pagos", mencionou.

Os demais motivos que comprovam o grave quadro de crise econômica nos Municípios foram reunidos em um estudo da CNM, divulgado na ocasião. São eles: o real aumento do salário mínimo, que causou impacto de R$ 2,85 bilhões, e o reajuste do Piso Nacional do Magistério, que impacto de R$ 5,4 bilhões.

Pelas informações de Ziulkoski, a situação ainda deve piorar. "Com a queda de arrecadação e do FPM, o Fundeb [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação] sofrerá uma perda que pode variar em torno R$ 17 bilhões, considerando só a contribuição de Estados e Municípios".

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