A adesão dos bancários à greve iniciada na terça-feira cresceu. Balanço divulgado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) no início da noite de ontem mostrou que 7.324 agências permaneceram fechadas em todo o País, de um total de 21.700. Em São Paulo, Osasco e região, o número de bancários de braços cruzados subiu para 24.500, o equivalente a 18% do total. No dia anterior, foram cerca de 10%.
"O movimento está se ampliando rapidamente em todo o País", disse o presidente da Contraf, Carlos Cordeiro. Ele afirmou que a paralisação continuará pelo menos até o início da próxima semana.
Cordeiro explicou que, mesmo na hipótese de a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentar uma contraproposta hoje, não haveria tempo hábil para acabar com a paralisação até segunda-feira. A Fenaban é quem senta à mesa de negociações representando os bancos.
Além da divergência de origem em relação à pauta de reivindicações, há outro impasse neste momento: não há perspectiva de que as duas partes voltem a negociar. "Os bancos é que têm de nos chamar. A bola está com eles", afirmou a presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira. Cordeiro, da Contraf, concorda.
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