JESSEANTENADO

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

TENENTE SUSPEITO DE MATAR LUTADOR DE MMA É BALEADO E SUA EX-MULHER É MORTA

Depois do atentado sofrido pelo tenente da Polícia Militar Iranildo Félix - suspeito de matar o professor e lutador de MMA Luiz de França Trindade, assassinado na última segunda-feira (10) na zona Sul de Natal - a advogada Juliana Melo anunciou que deixará a defesa do oficial da PM. "Temo pela minha vida. Não vou mais ficar com o caso", revelou ao G1. A advogada acrescenta que não sabia nada sobre o envolvimento do PM na morte do lutador de MMA. "Da boca dele nunca saiu nada. Não confessou, nem me contou nada", afirma Juliana Melo.

O tenente da Polícia Militar Iranildo Félix foi baleado no início da tarde deste domingo (16) em Macaíba, na Grande Natal. O oficial foi socorrido com vida. A ex-mulher dele, que estava no carro, morreu na hora. De acordo com o cabo Josemário, do 11º Batalhão da PM de Macaíba, os responsáveis pelo crime são dois homens, ainda não identificados, que fugiram em uma motocicleta vermelha.
O tenente e a ex-mulher, Izânia Maria Bezerra Alves, de 31 anos, estavam em um Fiat Uno cinza quando foram surpreendidos pelos suspeitos. De acordo com a advogada Juliana Melo, o oficial estava usando colete à prova de balas. O tenente foi socorrido para a Casa de Saúde São Lucas e depois encaminhado para o Hospital Mosenhor Walfredo Gurgel, na zona Sul de Natal.
Izânia Maria Bezerra Alves era estudante de Direito e fazia estágio no Fórum de Macaíba.
Segundo atentado
Na última quarta-feira (12) o PM já teria sofrido um atentado quando deixava o Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep), no bairro da Ribeira, onde foi submetido a exame residuográfico para identificar a presença de chumbo nas mãos.
“Tentaram matar ele. Ele contou que foi seguido por dois homens numa moto, que emparelharam com o carro dele. Quando percebeu que o cara de trás colocou a mão na cintura, ele jogou o carro em cima da moto. A moto desviou e foi embora”, relatou a advogada.
Na ocasião, o tenente solicitou ao comandante geral da Polícia Militar, coronel Francisco Araújo Silva uma arma e um colete à prova de balas para se defender.

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