" AQUI NÃO EXISTE DEUS, QUEM DECIDE PELA VIDA E PELA MORTE SOU EU "
Esta frase era proferida pela Dra. Virgínia de Souza na UTI do Hospital evangélico de Curitiba, e ouvida por vários funcionários daquela casa de saúde.
Frequentemente a" Dra. Morte " utilizava os termos " girar leitos " e "desentulhar a UTI", eram esses os termos usados para esvaziar os leitos do Hospital com doentes em estado grave e assim, receber novos pacientes, na lógica econômica-hospitalar, quanto mais atendimentos e procedimentos, mais caixa, mais dinheiro! A Revista Veja teve acesso a vários depoimentos, alguns estarrecedores, se refere ao " Kit Morte " um coquetel de medicamentos injetável que tinha por objetivo abreviar a vida dos pacientes.
O ministério público já denunciou a Médica e mais sete subordinados dela por sete mortes. Mas a investigação ganhou novo e assombroso vulto : na última sexta-feira foram identificados outros 317 pacientes da UTI que perderam a vida no mesmo dia em que receberam o Kit morte, entre 2006 e 2013.
A Dra Morte, segundo relatos era fria e insensível, as vezes, relatam as testemunhas assistia aos pacientes agonizando pela falta de ar sem esboçar reação.Ela apelidou os dois dias da semana em que reunia os parentes dos doentes na capela do hospital para informar sobre seus estados de saúde, como o " dia do cai-cai", porque alguns desmaiavam quando houviam a notícia. Virginia e os demais acusados chegaram a ser presos, mas foram liberados e aguardam em liberdade a decisão judicial.
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